MINICURSOS

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1. HISTORICIDADE DIDÁTICA DA GUERRA DO PARAGUAI: METODOLOGIA DE ANÁLISE DE LIVROS DIDÁTICOS DO PNLD 2020
Coordenador: Matheus Pelaquim Silva (Universidade Estadual de Londrina)
Ementa:

  • Fundamentos da Guerra da Tríplice Aliança
  • Historiografia Tradicional
  • Historiografia Revisionista
  • Historiografia Neo-revisionista
  • Consciência História como fundamento do Livro Didático
  • História dos Conceitos- Análise de conteúdo
  • Prática de Análise

Referências Bibliográficas:

BENTIVOGLIO, Julio. A história conceitual de Reinhart Koselleck. Dimensões, n. 24, 2010.
BOULOS Jr, Alfredo. História: sociedade e cidadania. 8. Ano. São Paulo: FTD, 2018. (Coleção História: sociedade & cidadania).
FERNANDES, Ana Claudia (Org). Araribá Mais: História. 8.Ano. São Paulo: Moderna, 2018. (Coleção Araribá Mais-História)
KOSELLECK, Reinhart. História dos conceitos e história social. In: KOSELLECK, Reinhart. Futuro-passado: contribuição à semântica dos tempos históricos. 3a.ed. Rio de Janeiro: Contraponto/PUC-Rio, 2012.
RÜSEN, Jörn. Aprendizagem histórica: fundamentos e paradigmas. Curitiba: WA Editores, 2012.
RÜSEN, Jörn. Razão histórica – Teoria da história: fundamentos da ciência histórica. Trad. Estevão de Rezende Martins. Brasília: UnB, 2001.
SALLES, André Mendes. A Guerra do Paraguai na historiografia brasileira: algumas considerações. Cadernos do Aplicação, v. 28, 2015
SCHMIDT, Maria Auxiliadora; BARCA, Isabel; MARTINS, Estevão de Rezende (Org.). Jörn Rüsen e o Ensino de História. Curitiba: Editora da UFPR, 2010.
SQUINELO, Ana Paula. Revisões historiográficas: a Guerra do Paraguai nos Livros Didáticos brasileiros–PNLD 2011. Diálogos-Revista do Departamento de História e do Programa de Pós-Graduação em História, v. 15, n. 1, p. 19-39, 2011
VICENTINO, Cláudio; VICENTINO, José Bruno. Teláris História.8. Ano. São Paulo: Ática, 2018 (Coleção Teláris História)

2. QUADRINHOS HISTÓRICOS: ELEBORANDO MATERIAIS DIDATICOS/AFETIVOS VOLTADOS PARA UMA EDUCAÇÃO ANTIRRACISTA E DECOLONIAL.
Coordenador: Priscilla Damasceno Rodrigues (UERJ)
Ementa: 

Pretendemos trabalhar nesse minicurso as propostas de lei 10.630 e 11.645, sua aplicabilidade efetivo no cotidiano escolar, bem como o uso da linguagem quadrinista como recurso didático possível nesse processo. Abordaremos autores/que pesquisam as propostas legais além de pesquisadores/as que trabalham com a teoria e prática de uma educação antirracista, originária e decolonial.

Referências Bibliográficas:

BENTO, Cida. O pacto da branquitude. São Paulo: Companhia das Letras, 2022.
GOIS, Diego Marinho de. & SOUSA, Gustavo Pinto de. Balanços e comparações: o lugar da lei 11.645/2008 nas universidades do Pará. In: SILVA & MEIRELES (orgs.) A lei 11.645: uma década de avanços, impasses, limites e possibilidades. Curitiba: Appris, 2019.
KRENAK, Ailton. Futuro Ancestral. São Paulo: Companhia das Letras, 2022.
MORTARI, Claudia & WITTMANN, Luiza Tombini. O equilíbrio de histórias e experiências por meio de narrativas africanas e indígenas. In: SILVA &
MEIRELES (orgs.) A lei 11.645: uma década de avanços, impasses, limites e possibilidades. Curitiba: Appris, 2019.
MUNDURUKU, Daniel. O ato indígena de educar(se), uma conversa com Daniel Munduruku. Transcrição de encontro realizado em 5 de julho de 2016, como parte da ação de difusão da 32ª Bienal: Programa de Encontros no Masp. Disponível em: http://www.32bienal.org.br/pt/post/o/3364/
PINHEIRO, Bárbara Carine Soares. Como ser um educador antirracista. São Paulo: Planeta do Brasil, 2023.
RIBEIRO, Djamila. Pequeno Manual Antirracista. São Paulo: 1ª Companhia das Letras, 2019.
RODRIGUES, Priscilla Damasceno. A História nos quadrinhos: o uso de narrativas gráficas nas aulas de História. Dissertação de mestrado. UERJ, Rio de Janeiro, 2020.
SILVA, Giovani José da. & MEIRELES, Marinelma Costa. Razão e sensibilidade no Ensino de História no Brasil: reflexões sobre currículos, formação docente e livros didáticos. In: A lei 11.645: uma década de avanços, impasses, limites e possibilidades. Curitiba: Appris, 2019.

3. A IMPRESSÃO 3D COMO FERRAMENTA PARA METODOLOGIAS ATIVAS NO ENSINO DA HISTÓRIA.
Coordenador: Newton Benetti Silva (UENP)
Ementa: 

Conteúdo Programático:

1ª Parte Fundamentos Teóricos e Históricos (1h30)

1.1. Panorama das Metodologias de Ensino de História
1.2. Cultura Material e Ensino de História
1.3. Tecnologias de Representação Tridimensional

2ª Parte Práticas Pedagógicas com Modelos Tridimensionais (2h15)

Prática 1: Técnicas de Papercraft Aplicadas ao Ensino de História (30 min)
Montagem de artefatos históricos simples em papel

Prática 2: Criação de Dioramas Históricos (30 min)
Ambientação e construção de cenas históricas com base em fontes e objetos

Prática 3: Técnicas Básicas de Pintura (30 min)
Acabamento e pintura de modelos para valorização estética e pedagógica

Prática 4: Demonstração de Impressão 3D com Resina (30 min)
Processos básicos de modelagem, fatiamento e impressão SLA
Cuidados com a manipulação e pós-processamento

Encerramento: Roda de Conversa e Troca de Vivências (15 min)

Referências Bibliográficas:

1. BITTENCOURT, Circe. Ensino de História: Fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2008.
2. CAIMI, Flávia Brocchetto. Geração Homo Zappiens na escola: os novos suportes de informação e a aprendizagem histórica. Porto Alegre: Mediação, 2014.
3. FLEMING, M. I. D. et al. A importância das novas tecnologias para a arqueologia e suas possibilidades de uso: a impressão 3D e os projetos do LARP. Vestígios: Revista Latino-Americana de Arqueologia Histórica, v. 11, n. 1, p. 56-79, 2017.
4. GREGORI, A. M. Ciberarqueologia e ensino de História. Vestígios: Revista Latino-Americana de Arqueologia Histórica, v. 13, n. 2, p. 45-63, 2021.
5. SANTOS, R. A.; FREITAS, G. M. Gamificação aplicada à educação: um mapeamento sistemático da literatura. Revista Brasileira de Informática na Educação, 2021.
6. DIAS, Clarissa; CAINELLI, Marlene. Ensino de História: educação histórica no contexto de mudanças das práticas pedagógicas. Revista História Hoje, 2020.
7. LAVILLE, Christian. A guerra das narrativas: debates e ilusões em torno do ensino de História. In: Revista Educar, 1999.
8. ALVES, Leon. A cultura material como recurso didático no ensino de História. Revista História & Ensino, 2022.
9. MARTIRE, Danilo. Ciberarqueologia: o diálogo entre realidade virtual e arqueologia no desenvolvimento de Vipasca Antiga. LARP/MAE-USP, 2017.
10. SILVA, Newton Benetti. Metodologias Ativas: Ciberarqueologia e Utilização de Impressoras 3D no Ensino de História. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Estadual do Norte do Paraná, 2025.

4. HISTÓRIA E LITERATURA EM DIÁLOGO: LETRAMENTO RACIAL E ENSINO ANTIRRACISTA COM CAROLINA MARIA DE JESUS E CONCEIÇÃO EVARISTO.
Coordenadores: Mariana Soares Gama de Amorim (Universidade Federal de Pernambuco) e Mariana Prudente da Silva (Universidade Católica de Pernambuco)
Ementa:

O minicurso propõe refletir sobre as potentes intersecções entre História e Literatura a partir das obras de Carolina Maria de Jesus e Conceição Evaristo. Com base na escrevivência e em uma abordagem interdisciplinar, discutiremos como essas narrativas podem ser incorporadas ao ensino de História, contribuindo para o letramento racial e para práticas pedagógicas antirracistas.

Conteúdo programático:

Definições e significados da História: pluralidade e complexidade;
História e Literatura: relações possíveis;
Escrevivência como conceito e prática;
Narrativas subjetivas e ensino de História;
Letramento racial e práticas pedagógicas antirracistas;

Propostas metodológicas e estratégias didáticas para a sala de aula.

A metodologia envolve exposição dialogada, leituras e atividades práticas. O curso é voltado a professores, licenciandos, bacharéis e interessados no tema.

Referências Bibliográficas:

Obras a serem analisadas:

EVARISTO, Conceição. Olhos d’água. São Paulo: Pallas, 2014.
EVARISTO, Conceição. Ponciá Vicêncio. Rio de Janeiro: Maza Edições, 2003.
JESUS, Carolina Maria de. Quarto de despejo: diário de uma favelada. São Paulo: Ática, 2014.
JESUS, Carolina Maria de. Casa de alvenaria. São Paulo: Companhia das Letras, 2020.

Bibliografia complementar:

CORRÊA, Raquel Folmer. Interseccionalidade e escrevivências: reflexões sobre uma prática no Ensino Médio Integrado. In: ENCONTRO NACIONAL DE ENSINO DE SOCIOLOGIA NA EDUCAÇÃO BÁSICA – ENESEB, 8., 2022. Anais […]. [S.l.]: [s.n.], 2022.
EVARISTO, Conceição. A escrevivência: a escrita de nós por nós. In: DUARTE, Constância Lima (org.). Escritoras brasileiras do século XIX. Belo Horizonte: UFMG, 2000.
EVARISTO, Conceição. Da representação à auto-apresentação da mulher negra na literatura brasileira. Revista Palmares, Brasília, ano 1, n. 1, p. 52–57, ago. 2005.
EVARISTO, Conceição. Literatura negra: uma poética de nossa afro-brasilidade. Scripta, Belo Horizonte, v. 13, n. 25, p. 17–31, 2º sem. 2009.
FERREIRA, Aparecida de Jesus; GOMES, Cássio Murilo Lourenço. Entrevista Aparecida de Jesus Ferreira – Letramento racial crítico: falta representatividade negra em materiais didáticos e na mídia. Uniletras, Ponta Grossa, v. 41, n. 1, p. 123–127, jan./jun. 2019. Disponível em: <http://www.revistas2.uepg.br/index.php/uniletras>. Acesso em: 27 maio 2025. DOI: 10.5212/Uniletras.v.41i1.0008.
SILVA, Petronilha Beatriz Gonçalves. Educação para as relações étnico-raciais: um percurso teórico e político. São Carlos: EDUFSCar, 2014.

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